30 janeiro, 2004
POLÍTICO ALENTEJANO É INCULTO
Um tipo qualquer de uma região de turismo deste alentejo é verdadeiramente arrasado neste artigo, de José Frota, publicado hoje no NotíciasAlentejo!
Entre outros mimos: "(...) ou a noção de turismo que defende, exclui a vertente cultural e fica-se apenas pela gastronomia, pelos vinhos, pelos enchidos e pelas paisagens, com que tanto encheu a boca enquanto esteve em primeiro plano nos “écrans” da RTP?"
Sem comentários!
Entre outros mimos: "(...) ou a noção de turismo que defende, exclui a vertente cultural e fica-se apenas pela gastronomia, pelos vinhos, pelos enchidos e pelas paisagens, com que tanto encheu a boca enquanto esteve em primeiro plano nos “écrans” da RTP?"
Sem comentários!
OS AMIGOS DE SADDAM HUSSEIN
Afinal o ditador era um mãos largas. E tinha amigos por toda a parte.
Graças ao Jaquinzinhos, fui ver uma lista (parcial) de apoiantes do regime de SH.
Os barris de petróleo serviram, certamente, para pagar favores e, muito principalmente, armamento.
Tudo contra as sanções das Nações Unidas.
Consulte a Lista dos Amigos de Saddam.
Admirado? Eu também não!!!!
Graças ao Jaquinzinhos, fui ver uma lista (parcial) de apoiantes do regime de SH.
Os barris de petróleo serviram, certamente, para pagar favores e, muito principalmente, armamento.
Tudo contra as sanções das Nações Unidas.
Consulte a Lista dos Amigos de Saddam.
Admirado? Eu também não!!!!
29 janeiro, 2004
CÉLIA (7)
“…e não percebes que esse luto constante, essa falta de confiança e esse permanente paladar a pessimismo vos está a afundar para um poço de ficção? Que deixaram de ter a percepção do caminho que escolheram sem querer, que derramam as lágrimas desnecessárias quando as deveriam saborear nas vossas corridas contra o vento? Para que querem vocês o Sol?”
Arrebatadora, lança a farpa “E tu onde estavas nessa fatídica noite?”
Embaraçado, apanhado como a criança a mentir, joguei-lhe cummings:
“(…) for life´s not a paragraph
And death I think is no parenthesis”
que a vida não é um parágrafo
E a morte julgo nenhum parêntesis
Não me convenci!
Arrebatadora, lança a farpa “E tu onde estavas nessa fatídica noite?”
Embaraçado, apanhado como a criança a mentir, joguei-lhe cummings:
“(…) for life´s not a paragraph
And death I think is no parenthesis”
que a vida não é um parágrafo
E a morte julgo nenhum parêntesis
Não me convenci!
CENTRO DE SAÚDE DE OURIQUE
Há meses ouvi dizer que havia grandes pressões políticas para demitir a Chefe do Centro de Saúde de Ourique.
Pensei que fossem "interpretações desvirtuadas".
Ouvi hoje dizer que afinal a senhora foi mesmo demitida.
Vou confirmar da veracidade.
A ser verdade, tal facto carece de alguma clarificação.
Incompetência? Não é isso que consta...
Pressões de responsáveis políticos locais?
Somos contra os "jobs for the boys", sejam estes de que cor forem.
Aguardemos o desenrolar noticioso.
Pensei que fossem "interpretações desvirtuadas".
Ouvi hoje dizer que afinal a senhora foi mesmo demitida.
Vou confirmar da veracidade.
A ser verdade, tal facto carece de alguma clarificação.
Incompetência? Não é isso que consta...
Pressões de responsáveis políticos locais?
Somos contra os "jobs for the boys", sejam estes de que cor forem.
Aguardemos o desenrolar noticioso.
CONVERSAR SOBRE O COMÉRCIO TRADICIONAL
O Ideias Soltas anuncia uma iniciativa da Associação de Defesa do Património/Beja para hoje, às 21h30, na cafetaria da Biblioteca Municipal de Beja, onde, à volta de uma "bica", se falará de "“Comércio Tradicional e as Grandes Superfícies”.
Obviamente que a crise que atravessa o comércio local será o ponto fulcral.
Não faltarão vozes que apontarão algumas razões para esta crise (falta de estacionamento automóvel, desertificação do centro histórico, etc....).
Espera-se que os comerciantes não apontem culpas exclusivas a entidades externas à própria classe. Um pouco de auto-análise poderá também trazer alguma luz ao debate.
(com muita pena minha, por motivos particulares, não poderei assistir/participar nesta conversa)
Obviamente que a crise que atravessa o comércio local será o ponto fulcral.
Não faltarão vozes que apontarão algumas razões para esta crise (falta de estacionamento automóvel, desertificação do centro histórico, etc....).
Espera-se que os comerciantes não apontem culpas exclusivas a entidades externas à própria classe. Um pouco de auto-análise poderá também trazer alguma luz ao debate.
(com muita pena minha, por motivos particulares, não poderei assistir/participar nesta conversa)
28 janeiro, 2004
CÉLIA (6)
“João, que é feito da tua liberdade poética?”. Disse-lhe que não entendia a questão. O facto de revolver o sótão da tralha escrita, não significava que estivesse a desarrumar os baús das recordações.
“Mas então porque me mandaste aquele grito?”.
Às vezes apetece saber que há coisas que estão bem onde estão, tentei explicar-lhe.
“E então essa coisa de recordar, não é também…..?”. Não, não é!
É só um certificado de que há memórias que já não o são.
“E não tens nada de novo?”
Sim, tenho! “?????”
Tu.
Há palavras que deixaram de ser acessórios!
“Mas então porque me mandaste aquele grito?”.
Às vezes apetece saber que há coisas que estão bem onde estão, tentei explicar-lhe.
“E então essa coisa de recordar, não é também…..?”. Não, não é!
É só um certificado de que há memórias que já não o são.
“E não tens nada de novo?”
Sim, tenho! “?????”
Tu.
Há palavras que deixaram de ser acessórios!
ESCOLA DE SANTIAGO MAIOR/BEJA - DEGRADAÇÃO
Após vários contactos e troca de correspondência com a Direcção Regional de Educação do Alentejo, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB 2,3 de Santiago Maior/Beja reúne hoje, pelas 15H30, com os representantes dos Pais e EE, Delegados e sub-delegados de turma daquele estabelecimento de ensino. Objectivo: encontrar uma forma de protesto contra os sucessivos adiamentos nas obras que aquela Escola urgentemente necessita e exigir que as mesmas se iniciem já no próximo mês de Março.
Pretende aquela Associação de Pais reivindicar igualmente que se construa o prometido pavilhão desportivo.
Basta olharmos para o exterior da Escola de Santiago Maior para percebermos que o nível de degradação é assustador. Pouco dignificante para a nossa cidade e muito pouco apelativo e motivador para quem a frequenta.
Também a inexistência de um pavilhão com condições para a prática desportiva vem demonstrar que o Ano Europeu da Educação pelo Desporto 2004, é uma miragem, um sonho, uma fantasia a cumprir numa Europa que teima em estar cada vez mais longe desta nossa república.
Espera-se que os responsáveis da DR de Educação assumam as suas responsabilidades e, de uma vez por todas, saibam ouvir estes protestos vindos de pais e encarregados de educação que desejam, tão só, condições dignas para que os seus filhos e educandos cresçam numa Escola saudável.
Pretende aquela Associação de Pais reivindicar igualmente que se construa o prometido pavilhão desportivo.
Basta olharmos para o exterior da Escola de Santiago Maior para percebermos que o nível de degradação é assustador. Pouco dignificante para a nossa cidade e muito pouco apelativo e motivador para quem a frequenta.
Também a inexistência de um pavilhão com condições para a prática desportiva vem demonstrar que o Ano Europeu da Educação pelo Desporto 2004, é uma miragem, um sonho, uma fantasia a cumprir numa Europa que teima em estar cada vez mais longe desta nossa república.
Espera-se que os responsáveis da DR de Educação assumam as suas responsabilidades e, de uma vez por todas, saibam ouvir estes protestos vindos de pais e encarregados de educação que desejam, tão só, condições dignas para que os seus filhos e educandos cresçam numa Escola saudável.
27 janeiro, 2004
ALENTEJO - ATLAS HISTÓRICO
"O que nos reservará o futuro para o Alentejo no plano dos seus limites territoriais? Perante os últimos desenvolvimentos, é difícil prever que “episódios” se registarão em mapas num Atlas Histórico do Alentejo feito, por exemplo, daqui a cem anos... " - são palavras de Carlos Luna, num interessante artigo publicado no Notícias Alentejo.
Numa ocasião em que tanto se fala da divisão administrativa do território, convém ter presente um pouco do atlas histórico do Alentejo.
Numa ocasião em que tanto se fala da divisão administrativa do território, convém ter presente um pouco do atlas histórico do Alentejo.
HELMUT NEWTON
Pequena resenha biográfica.
Nasceu em Berlim, em 1920, filho de pais judeus, facto que viria a marcar a sua adolescência.
Foi no atelier da lendária artista Yva (viria a ser morta pelos nazis em Ausschwitz) que HN deu os seus primeiros passos no mundo da fotografia. Em 1938 foge da Alemanha.
Na sua fuga, a primeira paragem é em Singapura, onde chega com 3 dólares no bolso e a sua câmara fotográfica. Em seguida vai para a Austrália, onde permanece durante 17 anos, naturalizando-se australiano. Faz alguns trabalhos ocasionais e durante 5 anos presta o serviço militar no Exército da Austrália. Casa em 1948 com June, o seu grande amor.
Só aos 40 anos de idade é que HN é reconhecido como mestre da fotografia erótica. Os seus detractores apelidam-no de sexista e pornográfico. Ele próprio declara que, através dos seus trabalhos, se pode verificar que gosta de mulheres e auto-proclama-se feminista.
Em 1957, já a viver em Paris, faz as primeiras entregas de trabalhos seus nas redacções de revistas como a Elle, Marie-Claire, Vogue, Playboy, etc…
Nos anos 60, com as suas fotografias publicitárias, HN desencadeia uma verdadeira revolução no mundo da moda, que considerava bastante “cinzento”.
Em 1975 realiza a sua primeira exposição individual, na galeria NIKO, em Paris, e desde então é reconhecido como um dos melhores fotógrafos do mundo da moda e do glamour.
Gente famosa passa pela frente das suas lentes, como é o caso de Kurt Waldheim, secretário-geral da ONU e Margaret Thatcher, a dama-de-ferro, que ele considerava a sua “pin-up” preferida.
Em Outubro de 2003 realiza o seu sonho: lega os seus trabalhos à cidade que o viu nascer, Berlim, onde já em Novembro de 2000 apresentara a sua primeira exposição na capital da Alemanha Federal.
Faleceu no passado dia 23 de Janeiro, com 83 anos, num acidente quando saía com o seu automóvel de um parque de estacionamento do Hotel onde se encontrava hospedado em Los Angeles.
As suas modelos, altas e esbeltas, com sapatos ou botas de tacão alto, são uma característica das fotografias de moda e nu artístico, havendo quem as caracterize por “mulheres newtianas”.
Em qualquer motor de busca encontrarão várias referências a este fotógrafo.
Le Baiser, Bordighera, 1982 - Helmut Newton
Nasceu em Berlim, em 1920, filho de pais judeus, facto que viria a marcar a sua adolescência.
Foi no atelier da lendária artista Yva (viria a ser morta pelos nazis em Ausschwitz) que HN deu os seus primeiros passos no mundo da fotografia. Em 1938 foge da Alemanha.
Na sua fuga, a primeira paragem é em Singapura, onde chega com 3 dólares no bolso e a sua câmara fotográfica. Em seguida vai para a Austrália, onde permanece durante 17 anos, naturalizando-se australiano. Faz alguns trabalhos ocasionais e durante 5 anos presta o serviço militar no Exército da Austrália. Casa em 1948 com June, o seu grande amor.
Só aos 40 anos de idade é que HN é reconhecido como mestre da fotografia erótica. Os seus detractores apelidam-no de sexista e pornográfico. Ele próprio declara que, através dos seus trabalhos, se pode verificar que gosta de mulheres e auto-proclama-se feminista.
Em 1957, já a viver em Paris, faz as primeiras entregas de trabalhos seus nas redacções de revistas como a Elle, Marie-Claire, Vogue, Playboy, etc…
Nos anos 60, com as suas fotografias publicitárias, HN desencadeia uma verdadeira revolução no mundo da moda, que considerava bastante “cinzento”.
Em 1975 realiza a sua primeira exposição individual, na galeria NIKO, em Paris, e desde então é reconhecido como um dos melhores fotógrafos do mundo da moda e do glamour.
Gente famosa passa pela frente das suas lentes, como é o caso de Kurt Waldheim, secretário-geral da ONU e Margaret Thatcher, a dama-de-ferro, que ele considerava a sua “pin-up” preferida.
Em Outubro de 2003 realiza o seu sonho: lega os seus trabalhos à cidade que o viu nascer, Berlim, onde já em Novembro de 2000 apresentara a sua primeira exposição na capital da Alemanha Federal.
Faleceu no passado dia 23 de Janeiro, com 83 anos, num acidente quando saía com o seu automóvel de um parque de estacionamento do Hotel onde se encontrava hospedado em Los Angeles.
As suas modelos, altas e esbeltas, com sapatos ou botas de tacão alto, são uma característica das fotografias de moda e nu artístico, havendo quem as caracterize por “mulheres newtianas”.
Em qualquer motor de busca encontrarão várias referências a este fotógrafo.
Le Baiser, Bordighera, 1982 - Helmut Newton
26 janeiro, 2004
FEHER
Hoje não se escreve neste blog!
25 janeiro, 2004
ALENTEJO EM PERIGO
... afinal está vivo, cheio de saúde, bem nutrido e promete continuar a fazer-nos companhia.
Se o dei como morto, foi porque interpretei mal a sua auto-certidão de óbito.
Espero, com este anúncio da ressurreição-de-um-morto-que-afinal-estava-vivo, redimir-me do erro cometido.
Longa vida ao ALENTEJO EM PERIGO.
Se o dei como morto, foi porque interpretei mal a sua auto-certidão de óbito.
Espero, com este anúncio da ressurreição-de-um-morto-que-afinal-estava-vivo, redimir-me do erro cometido.
Longa vida ao ALENTEJO EM PERIGO.
24 janeiro, 2004
MUNDO DA FOTOGRAFIA ESTÁ DE LUTO
O fotógrafo alemão Helmut Newton (Berlim, 1920), faleceu ontem de acidente automóvel em Los Angeles.
Tentarei trazer aqui algumas das suas imagens assim como alguns dados biográficos.
Sie kommen, naked French Vogue, Paris, 1981
© Alice Springs - Helmut Newton, Benedict Taschen and SUMO on its table design by Philippe Starck, Cologne 1999
Tentarei trazer aqui algumas das suas imagens assim como alguns dados biográficos.
Sie kommen, naked French Vogue, Paris, 1981
© Alice Springs - Helmut Newton, Benedict Taschen and SUMO on its table design by Philippe Starck, Cologne 1999
UM DEVANEIO - No sentido do ar puro!
[ imagem temporariamente indisponível - volte mais tarde ou deixe mensagem ]
"Visão do Mundo" - foto e texto: J.E. (6/2002)
"Visão do Mundo" - foto e texto: J.E. (6/2002)
23 janeiro, 2004
POLIS, LIBERDADE DE OPINIÃO E O "DIÁRIO DO ALENTEJO"
Aqui neste espaço da blogosfera, a que chamei de Praça da República, tenho manifestado algumas apreensões relativamente à intervenção urbana a que se está a submeter a cidade de Beja, intervenção esta integrada no programa POLIs. Muitas destas apreensões tomam a forma de crítica, decorrente do mal estar que sinto pairar no ar desta "nova" cidade. Aqui, nesta Praça da República, outros têm manifestado as suas opiniões, corroboradas ou contrariadas de imediato por outros cidadãos, sem que, até hoje, tenha sentido a necessidade de "impor" a minha "autoridade" de administrador do blog para moderar as opiniões aqui expressas. Quando ainda aqui não existia a possibilidade de comentar directamente os meus escritos, ia publicando a correspondência electrónica que me chegava à caixa do correio, mesmo aquela com a qual não concordava. Cheguei mesmo a publicar aqui o texto de um mail onde se fazia um juizo da minha suposta intenção perseguidora do PCP. Apesar de a vontade ter sido enorme, não respondi, porque o e-mail era anónimo.
Esta Praça da República é, tem sido desde o seu primeiro dia (faz hoje 7 meses), um espaço de opinião livre ou, como lhe chamo, um local de "desabafos urbanos na cidade de Beja".
Contrariamente ao que muitos pensarão, a blogosfera não é feita só por aqueles que têm tempo para escrever. Os blogs são hoje um meio de expressão - ou comunicação - onde os cidadãos manifestam as suas opiniões, de uma forma descomprometida e sem restrições de agenda/calendário. Isto verifica-se ainda mais quando, em meios urbanos pequenos, os cidadãos não têm acesso aos OCS ou, desejando manifestar os seus pontos de vista, não desejam ter a exposição a que obriga a assinatura de um artigo ou de uma crónica. Aqui, no espaço ocupado pelos blogs, a comunicação é feita em tempo real! E hoje são poucos os que abdicam desta velocidade e respectiva interactividade.
Hoje, no Diário do Alentejo, o seu director viu-se na obrigação de escrever que "queremos aqui reiterar a nossa disponibilidade para que, entre defensores e críticos do Polis, as páginas do “Diário do Alentejo” continuem a proporcionar, nos próximos meses, um confronto sadio, democrático e estimulante."
Estando de acordo com a quase totalidade do que escreve António José Brito, uma dúvida surgiu-me quando acabei de ler o seu artigo de opinião.
A minha dúvida é: que necessidade teve o director do DA de vir dizer, agora, em extenso artigo, que aquele semanário "tem o firme propósito de prosseguir um caminho de liberdade e independência, no cumprimento do estrito dever de informar e prestar um serviço público de qualidade, com rigor, no qual os alentejanos se possam rever – mesmo que discordem deste ou daquele critério; que contestem esta ou aquela solução."?
Será que esta atitude do director do DA é uma resposta a algum tipo de pressões a que esteja a ser sujeito por, nas suas páginas, pessoas de Beja (algumas ligadas à cultura) criticarem asperamente algumas das intervenções do POLIs?
São questões que me surgiram e que até podem não ter fundamento.
O que desejo é que o DA, depois de ter abandonado a sua linha pró-PCP, se mantenha independente de todos os poderes e continue como um espaço aberto e democrático. Como esta Praça da República.
Esta Praça da República é, tem sido desde o seu primeiro dia (faz hoje 7 meses), um espaço de opinião livre ou, como lhe chamo, um local de "desabafos urbanos na cidade de Beja".
Contrariamente ao que muitos pensarão, a blogosfera não é feita só por aqueles que têm tempo para escrever. Os blogs são hoje um meio de expressão - ou comunicação - onde os cidadãos manifestam as suas opiniões, de uma forma descomprometida e sem restrições de agenda/calendário. Isto verifica-se ainda mais quando, em meios urbanos pequenos, os cidadãos não têm acesso aos OCS ou, desejando manifestar os seus pontos de vista, não desejam ter a exposição a que obriga a assinatura de um artigo ou de uma crónica. Aqui, no espaço ocupado pelos blogs, a comunicação é feita em tempo real! E hoje são poucos os que abdicam desta velocidade e respectiva interactividade.
Hoje, no Diário do Alentejo, o seu director viu-se na obrigação de escrever que "queremos aqui reiterar a nossa disponibilidade para que, entre defensores e críticos do Polis, as páginas do “Diário do Alentejo” continuem a proporcionar, nos próximos meses, um confronto sadio, democrático e estimulante."
Estando de acordo com a quase totalidade do que escreve António José Brito, uma dúvida surgiu-me quando acabei de ler o seu artigo de opinião.
A minha dúvida é: que necessidade teve o director do DA de vir dizer, agora, em extenso artigo, que aquele semanário "tem o firme propósito de prosseguir um caminho de liberdade e independência, no cumprimento do estrito dever de informar e prestar um serviço público de qualidade, com rigor, no qual os alentejanos se possam rever – mesmo que discordem deste ou daquele critério; que contestem esta ou aquela solução."?
Será que esta atitude do director do DA é uma resposta a algum tipo de pressões a que esteja a ser sujeito por, nas suas páginas, pessoas de Beja (algumas ligadas à cultura) criticarem asperamente algumas das intervenções do POLIs?
São questões que me surgiram e que até podem não ter fundamento.
O que desejo é que o DA, depois de ter abandonado a sua linha pró-PCP, se mantenha independente de todos os poderes e continue como um espaço aberto e democrático. Como esta Praça da República.
7 MESES
...de permanência na blogosfera. Para o bem e para o mal!!
A GREVE
Sobre a anunciada greve do funcionalismo público:
SOU FUNCIONÁRIO PÚBLICO E NÃO ESTOU EM GREVE!
SOU FUNCIONÁRIO PÚBLICO E NÃO ESTOU EM GREVE!
22 janeiro, 2004
OS RESULTADOS DA SONDAGEM
O BLOGUITICA revela o resultado da sondagem que levou a efeito sobre a notícia do Expresso (ver mais em baixo). Assim:
dos 34 participantes na sondagem, 18 consideraram ter sido Marcelo Rebelo de Sousa a fonte da notícia.
Segundo um dos votantes "(...) tudo aponta para que tenha sido MRS porque:
[1] parece ser o seu estilo de intervenção;
[2] o Expresso sempre foi o seu veículo de eleição para fazer circular determinadas informacões;
[3] se afirma como um insider do grupo de Cavaco Silva o que lhe permite manter aquela postura de “ou ele ou eu, que até sou um delfim presidencial”;
[4] mostra como Pedro Santana Lopes está fora de jogo e ele está dentro;
[5] a notícia tem uma alfinetada a Durão Barroso que parece ser o seu tipo de coisa; e,
[6] porque a notícia surge uma ou duas semanas depois da cena do neto, como que recordando ao país que até já tem idade para ser presidente (ao contrário de Santana…).
Comentário na Praça:
Pensei que a percentagem MRS fosse ainda mais arrasadora. Fica-me a curiosidade de saber onde recaíram os outros votos e quais as suas justificações (se as houve). Também seria interessante escutar outras interpretações (a quem interessou verdadeiramente a notícia?).
Esta sondagem teve o condão de nos ensinar a ler as notícias que nos vendem nos OCS!
Está de parabéns o BLOGUITICA por esta iniciativa.
dos 34 participantes na sondagem, 18 consideraram ter sido Marcelo Rebelo de Sousa a fonte da notícia.
Segundo um dos votantes "(...) tudo aponta para que tenha sido MRS porque:
[1] parece ser o seu estilo de intervenção;
[2] o Expresso sempre foi o seu veículo de eleição para fazer circular determinadas informacões;
[3] se afirma como um insider do grupo de Cavaco Silva o que lhe permite manter aquela postura de “ou ele ou eu, que até sou um delfim presidencial”;
[4] mostra como Pedro Santana Lopes está fora de jogo e ele está dentro;
[5] a notícia tem uma alfinetada a Durão Barroso que parece ser o seu tipo de coisa; e,
[6] porque a notícia surge uma ou duas semanas depois da cena do neto, como que recordando ao país que até já tem idade para ser presidente (ao contrário de Santana…).
Comentário na Praça:
Pensei que a percentagem MRS fosse ainda mais arrasadora. Fica-me a curiosidade de saber onde recaíram os outros votos e quais as suas justificações (se as houve). Também seria interessante escutar outras interpretações (a quem interessou verdadeiramente a notícia?).
Esta sondagem teve o condão de nos ensinar a ler as notícias que nos vendem nos OCS!
Está de parabéns o BLOGUITICA por esta iniciativa.
QUEM ENGANOU DURÃO BARROSO?
Em entrevista à Radio Pax, transmitida ontem à tarde no programa "Prisão Preventiva", José Raul dos Santos afirmou que, no processo do aeroporto de Beja, Durão Barroso fez promessas baseado em dados não verdadeiros. JRS afirmou que "Durão Barroso foi enganado!".
Quem enganou Durão Barroso?
Quem tramou o 1º Ministro?
Onde está o Wally?
Quem enganou Durão Barroso?
Quem tramou o 1º Ministro?
Onde está o Wally?
SONDAGEM NA BLOGOSFERA
Está a decorrer, desde o princípio da semana, uma sondagem levada a cabo pelo BLOGUÍTICA, onde se desafia os leitores a responder a uma pergunta tão simples como esta:
"Ricardo Salgado, presidente do grupo Espírito Santo, promoveu, na semana passada, um jantar em sua casa com os casais Cavaco Silva, Durão Barroso e Marcelo Rebelo de Sousa. O encontro serviu para pressionar Cavaco Silva a candidatar-se às próximas eleições presidenciais", in Expresso.
Querem fazer uma aposta sobre quem é que informou o jornal da ocorrência do jantar?
[1] Ricardo Salgado?
[2] Cavaco Silva ?
[3] Durão Barroso?
[4] Marcelo Rebelo de Sousa?
[5] Pedro Santana Lopes?
[6] Outro personagem?
Envie o seu palpite e respectiva argumentacao para: bloguitica@hotmail.com.
Praça da Repúlica já participou nas respostas e divulgará aqui o resultado desta sondagem, que deverá ser conhecido ao longo do dia de hoje.
"Ricardo Salgado, presidente do grupo Espírito Santo, promoveu, na semana passada, um jantar em sua casa com os casais Cavaco Silva, Durão Barroso e Marcelo Rebelo de Sousa. O encontro serviu para pressionar Cavaco Silva a candidatar-se às próximas eleições presidenciais", in Expresso.
Querem fazer uma aposta sobre quem é que informou o jornal da ocorrência do jantar?
[1] Ricardo Salgado?
[2] Cavaco Silva ?
[3] Durão Barroso?
[4] Marcelo Rebelo de Sousa?
[5] Pedro Santana Lopes?
[6] Outro personagem?
Envie o seu palpite e respectiva argumentacao para: bloguitica@hotmail.com.
Praça da Repúlica já participou nas respostas e divulgará aqui o resultado desta sondagem, que deverá ser conhecido ao longo do dia de hoje.
21 janeiro, 2004
CÉLIA (5)
“Estás disponível agora?”
Em que sentido? – foi a minha reacção.
“Não, não quero ir tão longe…”, disse Célia com a sua voz normalmente cativante, “só aquela disponibilidade para ouvires”.
E avancei com a habitual “desde que não me faças perguntas”, o que me obrigaria a desenvolver respostas…
“Pois era mesmo para te fazer a pergunta se…”, diz, não tenhas receios! “Eu continuarei calado!”.
Foi o telefonema mais longo deste novo ano.
“Estás disponível agora?”
Em que sentido? – foi a minha reacção.
“Não, não quero ir tão longe…”, disse Célia com a sua voz normalmente cativante, “só aquela disponibilidade para ouvires”.
E avancei com a habitual “desde que não me faças perguntas”, o que me obrigaria a desenvolver respostas…
“Pois era mesmo para te fazer a pergunta se…”, diz, não tenhas receios! “Eu continuarei calado!”.
Foi o telefonema mais longo deste novo ano.
CUIDAR DA ALMA E DO CORPO
Tem um nome atraente e sugestivo. Dedica-se a tratar-nos da linha e das coisas da auto-estima. Enquanto baixamos as calorias elevamos a nossa forma.
Ainda só disponível onde tudo acontece, não tardará a chegar à pátria lusa.
Será que Beja vai aderir ao Cardio Striptease?
Tem um nome atraente e sugestivo. Dedica-se a tratar-nos da linha e das coisas da auto-estima. Enquanto baixamos as calorias elevamos a nossa forma.
Ainda só disponível onde tudo acontece, não tardará a chegar à pátria lusa.
Será que Beja vai aderir ao Cardio Striptease?
20 janeiro, 2004
PROJECTO EDITORIAL DO ALENTEJO 2004 - Apoio à Edição de Estudos e Obras Literárias
Acabei de ler no Ideias Soltas e faço também aqui a divulgação desta iniciativa do Ministério da Cultura.
Acabei de ler no Ideias Soltas e faço também aqui a divulgação desta iniciativa do Ministério da Cultura.
19 janeiro, 2004
PSD/BEJA - OS AVISOS DE OURIQUE
Em declarações à Rádio Pax, José Santos, autarca de Ourique, e durante anos presidente da distrital de Beja do PSD, parece querer deixar ao reconduzido Amílcar Mourão, alguns avisos que, no mínimo, são inconsistentes e descabidos.
Em primeiro lugar, vinda de quem vem, a expressão “unidade (ou união) do PSD-Beja” soa a adultério, pois faz antever falta de solidariedade e fidelidade.
Mas não é esta a questão maior.
O mais preocupante é saber que, José Santos, enquanto líder distrital dos social-democratas, nunca fomentou a unidade na família laranja; pior, sempre foi o seu máximo divisor comum. Recordo aqui, para os que estão esquecidos, que foi José Santos o único presidente de uma comissão política distrital, que eu tenha conhecimento, a pedir a demissão do Presidente do PSD (Durão Barroso). Se isto é filosofia de unidade, então bem prega Frei Tomás!
Estes avisos, para além da deselegância e falta de oportunidade dos mesmos e vindos de quem nunca soube unir o PSD/Beja, não soam como um conselho de amigo, já conhecedor dos corredores da política de bastidores, mas como uma atitude de quem espera a sua vez para se tornar no principal actor em cima do palco.
Seguramente que os social-democratas bejenses saberão encontrar os caminhos da unidade, evitando unicidades e conselheiros de ocasião.
Em declarações à Rádio Pax, José Santos, autarca de Ourique, e durante anos presidente da distrital de Beja do PSD, parece querer deixar ao reconduzido Amílcar Mourão, alguns avisos que, no mínimo, são inconsistentes e descabidos.
Em primeiro lugar, vinda de quem vem, a expressão “unidade (ou união) do PSD-Beja” soa a adultério, pois faz antever falta de solidariedade e fidelidade.
Mas não é esta a questão maior.
O mais preocupante é saber que, José Santos, enquanto líder distrital dos social-democratas, nunca fomentou a unidade na família laranja; pior, sempre foi o seu máximo divisor comum. Recordo aqui, para os que estão esquecidos, que foi José Santos o único presidente de uma comissão política distrital, que eu tenha conhecimento, a pedir a demissão do Presidente do PSD (Durão Barroso). Se isto é filosofia de unidade, então bem prega Frei Tomás!
Estes avisos, para além da deselegância e falta de oportunidade dos mesmos e vindos de quem nunca soube unir o PSD/Beja, não soam como um conselho de amigo, já conhecedor dos corredores da política de bastidores, mas como uma atitude de quem espera a sua vez para se tornar no principal actor em cima do palco.
Seguramente que os social-democratas bejenses saberão encontrar os caminhos da unidade, evitando unicidades e conselheiros de ocasião.
18 janeiro, 2004
IMPROVISOS AO SUL
Um blog com planície alentejana e jazz. É a mistura que se exige.
Esperam-se acordes bem sonantes.
Chama-se IMPROVISOS AO SUL. A quem dou as boas-vindas à blogosfera!
Um blog com planície alentejana e jazz. É a mistura que se exige.
Esperam-se acordes bem sonantes.
Chama-se IMPROVISOS AO SUL. A quem dou as boas-vindas à blogosfera!
ELEIÇÕES DISTRITAL PSD/BEJA
Resultados verificados na Secção de Beja.
Inscritos: 102
Comissão Política: 23 sim; 9 brancos; 2 nulos
Mesa da Assembleia: 24 sim; 10 brancos; 2 nulos
C.Jurisdição: 25 sim; 9 brancos; 2 nulos
A Lista de Delegados da Secção de Beja à Assembleia Distrital obteve: 32 sim; 3 brancos; 1 nulo.
Certamente que os OCS local darão os resultados verificados nas outras Secções assim como farão eco das declarações dos principais protagonistas destas eleições.
Sobre os resultados verificados na Secção de Beja, posso tirar uma conclusão: esta Comissão Política, que se apresentou a votos, não mobilizou os militantes social-democratas do concelho de Beja.
Nem vale a pena perguntar porquê.....
Resultados verificados na Secção de Beja.
Inscritos: 102
Comissão Política: 23 sim; 9 brancos; 2 nulos
Mesa da Assembleia: 24 sim; 10 brancos; 2 nulos
C.Jurisdição: 25 sim; 9 brancos; 2 nulos
A Lista de Delegados da Secção de Beja à Assembleia Distrital obteve: 32 sim; 3 brancos; 1 nulo.
Certamente que os OCS local darão os resultados verificados nas outras Secções assim como farão eco das declarações dos principais protagonistas destas eleições.
Sobre os resultados verificados na Secção de Beja, posso tirar uma conclusão: esta Comissão Política, que se apresentou a votos, não mobilizou os militantes social-democratas do concelho de Beja.
Nem vale a pena perguntar porquê.....
17 janeiro, 2004
FOTOGRAFIAS DE GÉRARD CASTELLO-LOPES
É em Lisboa, no CCB, mas não se deve perder.
Logo que haja oportunidade, estarei lá para ver esta exposição.
É em Lisboa, no CCB, mas não se deve perder.
Logo que haja oportunidade, estarei lá para ver esta exposição.
16 janeiro, 2004
TEM AVONDO
Outro blog bejense. A quem saudamos com muito entusiasmo. Desejando muita e boa escrita (e também fotografias, claro).
Parece que Beja vai despertando lentamente para a realidade da blogosfera. Numa altura em que alguns abandonam os seus projectos.
Vamos em frente!
Visite o Tem Avondo!
Outro blog bejense. A quem saudamos com muito entusiasmo. Desejando muita e boa escrita (e também fotografias, claro).
Parece que Beja vai despertando lentamente para a realidade da blogosfera. Numa altura em que alguns abandonam os seus projectos.
Vamos em frente!
Visite o Tem Avondo!
QUE ALENTEJO?
Passados alguns anos sobre o referendo "Regionalização", o mapa do Alentejo está agora em cima da mesa dos autarcas, para que estes decidam qual a geografia que querem para esta parcela do território.
A questão é complexa.
Voltaremos a ter que discutir se queremos um só Alentejo, conforme sempre tem sido defendido pelo PCP?
Iremos optar pela manutenção do actual figurino Baixo/Alto Alentejo?
Os concelhos que constituem a Associação de Municípios do Distrito de Beja formarão uma Comunidade Urbana (ComUrb)? Ou ficar-se-ão por uma Comunidade Inter-Municipal?
Os concelhos do Litoral Alentejano que modelo preferem?
Seria bom que, em cima da mesa, estivesse o desenvolvimento desta parcela do continente. Só a inter-acção organizada dos munícipios alentejanos poderá "arrancar" o Alentejo do permanente esquecimento e consequente desfavorecimento.
Voltarei a este assunto. Por agora, apetece-me dizer "Organizem-se, porra!"
Passados alguns anos sobre o referendo "Regionalização", o mapa do Alentejo está agora em cima da mesa dos autarcas, para que estes decidam qual a geografia que querem para esta parcela do território.
A questão é complexa.
Voltaremos a ter que discutir se queremos um só Alentejo, conforme sempre tem sido defendido pelo PCP?
Iremos optar pela manutenção do actual figurino Baixo/Alto Alentejo?
Os concelhos que constituem a Associação de Municípios do Distrito de Beja formarão uma Comunidade Urbana (ComUrb)? Ou ficar-se-ão por uma Comunidade Inter-Municipal?
Os concelhos do Litoral Alentejano que modelo preferem?
Seria bom que, em cima da mesa, estivesse o desenvolvimento desta parcela do continente. Só a inter-acção organizada dos munícipios alentejanos poderá "arrancar" o Alentejo do permanente esquecimento e consequente desfavorecimento.
Voltarei a este assunto. Por agora, apetece-me dizer "Organizem-se, porra!"
BEJA DEBATE A EUROPA
Promover a reflexão e o debate sobre os desafios e oportunidades para Portugal decorrentes do Alargamento da União Europeia, constituem os objectivos do 2º Ciclo de Debates subordinado ao tema Oportunidades e Desafios numa Europa Alargada, que o Centro de Documentação Europeia do Instituto Politécnico de Beja se propõe a organizar em diversos debates, que têm o seu início no próximo dia 22 de Janeiro.
Assim, e segundo nota informativa, na próxima Terça-feira será debatido o tema "Competitividade, Concorrência e Inovação", sendo oradores o Eng.º Jorge Rocha de Matos (Associação Industrial Portuguesa) e o Prof. Fernando Gonçalves (Instituto Superior de Economia e Gestão). O debate será moderado por Luís Serrano, presidente do NERBE.
Do programa consta uma curiosidade: Cavaco Silva foi convidado para, em Março/Abril, vir ao IPB falar sobre "As Implicações do Pacto de Estabilidade".
Os debates terão lugar no Auditório do Instituto Politécnico de Beja, com início às 21H30, e a entrada é livre. Uma boa ocasião para os bejenses aprofundarem os seus conhecimentos sobre a construção europeia.
Veja o programa deste ciclo de debates.
Promover a reflexão e o debate sobre os desafios e oportunidades para Portugal decorrentes do Alargamento da União Europeia, constituem os objectivos do 2º Ciclo de Debates subordinado ao tema Oportunidades e Desafios numa Europa Alargada, que o Centro de Documentação Europeia do Instituto Politécnico de Beja se propõe a organizar em diversos debates, que têm o seu início no próximo dia 22 de Janeiro.
Assim, e segundo nota informativa, na próxima Terça-feira será debatido o tema "Competitividade, Concorrência e Inovação", sendo oradores o Eng.º Jorge Rocha de Matos (Associação Industrial Portuguesa) e o Prof. Fernando Gonçalves (Instituto Superior de Economia e Gestão). O debate será moderado por Luís Serrano, presidente do NERBE.
Do programa consta uma curiosidade: Cavaco Silva foi convidado para, em Março/Abril, vir ao IPB falar sobre "As Implicações do Pacto de Estabilidade".
Os debates terão lugar no Auditório do Instituto Politécnico de Beja, com início às 21H30, e a entrada é livre. Uma boa ocasião para os bejenses aprofundarem os seus conhecimentos sobre a construção europeia.
Veja o programa deste ciclo de debates.
COMENTÁRIOS
Instalei novo sistema de comentários. E está a funcionar.....
Instalei novo sistema de comentários. E está a funcionar.....
15 janeiro, 2004
CORRESPONDÊNCIA
Apesar de estar inactivo, o sistema de comentários continua a funcionar através de e-mail.
Fica aqui a correspondência trocada entre mim e o Caves do Comandante, sobre as intervenções urbanísticas que têm sido efectuadas em Beja, no cumprimento do Programa POLI's.
Diz O Comandante, sobre o que eu escrevi:
«Não pretendi de modo nenhum defender uma intervenção que, em primeiro lugar, não é minha e, em segundo, penso não ter sido feita. Não a verdadeira, a necessária. Essa ficou por fazer. No meu humilde entender, pelo menos...
Em relação à perspectiva histórica, Portugal passou no último século, por alterações de visão face ao património que nos fazem ver hoje o património como uma coisa quase intocável. Resta saber o que é património. O que interessa defender e como fazê-lo. Compreendo que as pessoas se apeguem a uma imagem com a qual cresceram mas, seria essa aquela que interessava defender? Seria porventura mais interessante, até do ponto de vista histórico, ir buscar uma lógica anterior? Não sei. Penso que também não. Seria uma coisa a estudar, porém. Mais uma vez, não quero defender nada. Apenas levantar questões. As opções da arquitectura davam um artigo, um livro, um blog.
Mais uma vez sublinho, não quero aqui defender qualquer das intervenções. Não me cabe fazê-lo. Preocupa-me mais, isso sim, a intervenção de fundo que a nível de política urbana, Portugal (e não só Beja) vem adiando por falta de coragem em contrariar tendências de mercado ligadas a interesses económicos. Beja (e Portugal) não está só a ignorar o passado. Está a fazer a mesma coisa em relação ao futuro. Não só esquecemos o centro histórico como crescemos mal. Se existe mal-estar quando falamos do Polis, devia haver um motim quando olhássemos para tudo o resto. Um mal bem mais difícil de desfazer do que algumas (sublinho "algumas") intervenções que há por aí.»
Ao qual eu respondi:
"O que me custa ver nesta cidade é, essencialmente, e como alguém aqui disse, querer fazer-se dela uma urbe moderna, quando se deveria estar a apostar numa intervenção pós-modernista. Não houve ambição, não se apostou na inovação, evitou-se o "choque". O retoque que se lhe está a fazer tem 2 aspectos negativos:
a) não embelezou a cidade (logo não a tornou mais atractiva);
b) descaracterizou-a (será cada vez mais ignorada).
Quando me refiro aos aspectos patrimoniais históricos não estou a dizer para se deixar estar tudo como está (para futura memória). O que eu gostaria é que a nossa cidade mostrasse as suas entranhas históricas, em co-habitação com uma arquitectura urbana arrojada. E a Praça da República poderia ter sido o início desse projecto.
Numa cidade que não tem tecido industrial, que vive de pequenas (micro) empresas, os seus governantes deveriam apostar em, por exemplo, turismo cultural. Vamos por essa Europa e sabemos o que vemos.
Tenho pena que se tenha perdido esta oportunidade. Em seu lugar, fizeram-se desarranjos urbanísticos fatais para a sobrevivência do núcleo central da urbe. E, meu caro, não há volta a dar-lhe.
Quando se chegar ao fim desta maratona que é o POLI's, em que alguns dos projectos ficarão eternamente adiados (não acredito na obra da Av. Miguel Fernandes), chegaremos à conclusão que, com o mesmo dinheiro, e sem dispersão das intervenções, se poderia ter feito muito melhor.
Obviamente que o tema não encerra aqui."
É claro que não encerrou.
Responde o Comandante:
"Parece que, afinal de contas, até estamos de acordo. Entramos, no entanto, numa área de discussão tão vasta quanto complexa. A falência da arquitectura contemporânea. Não estou falando obviamente
da arquitectura dos grandes mestres que, regra geral e independentemente do seu (in)sucesso, têm sempre muita coisa a ensinar. Falo dos noventa e tal por cento da arquitectura que é feita à "maneira de", recheada de formalismos gratuitos, desprovidos de sentido de responsabilidade histórica e arquitectónica. Desconhecimento? Ignorância? Também. Mas o panorama nacional também não favorece o aparecimento de Arquitectura com "A" maiúsculo. Favorece a banalidade, o deja vu. Como dizia no início, a falência da arquitectura contemporânea está umbilicalmente ligada à falta de alma que tão bem mencionou, embora por outras palavras. E essa alma, como também disse, faz-se de riscos, de contrastes, de compreensão, de capacidade, de inteligência e de um conjunto de outros atributos muitas vezes esquecidos. Falta de coragem? De quem? Enfim. De facto, acho que no caso das intervenções que nos trouxeram aqui, falta alma, conteúdo. Artisticamente, a contenção, a minimalização das intervenções é dos processos conceptual e formalmente mais complexos.
Infelizmente (?), grandes e complexas intervenções "consensuais" só se conseguem sob regimes ditatoriais... Cruzes!"
Apesar de estar inactivo, o sistema de comentários continua a funcionar através de e-mail.
Fica aqui a correspondência trocada entre mim e o Caves do Comandante, sobre as intervenções urbanísticas que têm sido efectuadas em Beja, no cumprimento do Programa POLI's.
Diz O Comandante, sobre o que eu escrevi:
«Não pretendi de modo nenhum defender uma intervenção que, em primeiro lugar, não é minha e, em segundo, penso não ter sido feita. Não a verdadeira, a necessária. Essa ficou por fazer. No meu humilde entender, pelo menos...
Em relação à perspectiva histórica, Portugal passou no último século, por alterações de visão face ao património que nos fazem ver hoje o património como uma coisa quase intocável. Resta saber o que é património. O que interessa defender e como fazê-lo. Compreendo que as pessoas se apeguem a uma imagem com a qual cresceram mas, seria essa aquela que interessava defender? Seria porventura mais interessante, até do ponto de vista histórico, ir buscar uma lógica anterior? Não sei. Penso que também não. Seria uma coisa a estudar, porém. Mais uma vez, não quero defender nada. Apenas levantar questões. As opções da arquitectura davam um artigo, um livro, um blog.
Mais uma vez sublinho, não quero aqui defender qualquer das intervenções. Não me cabe fazê-lo. Preocupa-me mais, isso sim, a intervenção de fundo que a nível de política urbana, Portugal (e não só Beja) vem adiando por falta de coragem em contrariar tendências de mercado ligadas a interesses económicos. Beja (e Portugal) não está só a ignorar o passado. Está a fazer a mesma coisa em relação ao futuro. Não só esquecemos o centro histórico como crescemos mal. Se existe mal-estar quando falamos do Polis, devia haver um motim quando olhássemos para tudo o resto. Um mal bem mais difícil de desfazer do que algumas (sublinho "algumas") intervenções que há por aí.»
Ao qual eu respondi:
"O que me custa ver nesta cidade é, essencialmente, e como alguém aqui disse, querer fazer-se dela uma urbe moderna, quando se deveria estar a apostar numa intervenção pós-modernista. Não houve ambição, não se apostou na inovação, evitou-se o "choque". O retoque que se lhe está a fazer tem 2 aspectos negativos:
a) não embelezou a cidade (logo não a tornou mais atractiva);
b) descaracterizou-a (será cada vez mais ignorada).
Quando me refiro aos aspectos patrimoniais históricos não estou a dizer para se deixar estar tudo como está (para futura memória). O que eu gostaria é que a nossa cidade mostrasse as suas entranhas históricas, em co-habitação com uma arquitectura urbana arrojada. E a Praça da República poderia ter sido o início desse projecto.
Numa cidade que não tem tecido industrial, que vive de pequenas (micro) empresas, os seus governantes deveriam apostar em, por exemplo, turismo cultural. Vamos por essa Europa e sabemos o que vemos.
Tenho pena que se tenha perdido esta oportunidade. Em seu lugar, fizeram-se desarranjos urbanísticos fatais para a sobrevivência do núcleo central da urbe. E, meu caro, não há volta a dar-lhe.
Quando se chegar ao fim desta maratona que é o POLI's, em que alguns dos projectos ficarão eternamente adiados (não acredito na obra da Av. Miguel Fernandes), chegaremos à conclusão que, com o mesmo dinheiro, e sem dispersão das intervenções, se poderia ter feito muito melhor.
Obviamente que o tema não encerra aqui."
É claro que não encerrou.
Responde o Comandante:
"Parece que, afinal de contas, até estamos de acordo. Entramos, no entanto, numa área de discussão tão vasta quanto complexa. A falência da arquitectura contemporânea. Não estou falando obviamente
da arquitectura dos grandes mestres que, regra geral e independentemente do seu (in)sucesso, têm sempre muita coisa a ensinar. Falo dos noventa e tal por cento da arquitectura que é feita à "maneira de", recheada de formalismos gratuitos, desprovidos de sentido de responsabilidade histórica e arquitectónica. Desconhecimento? Ignorância? Também. Mas o panorama nacional também não favorece o aparecimento de Arquitectura com "A" maiúsculo. Favorece a banalidade, o deja vu. Como dizia no início, a falência da arquitectura contemporânea está umbilicalmente ligada à falta de alma que tão bem mencionou, embora por outras palavras. E essa alma, como também disse, faz-se de riscos, de contrastes, de compreensão, de capacidade, de inteligência e de um conjunto de outros atributos muitas vezes esquecidos. Falta de coragem? De quem? Enfim. De facto, acho que no caso das intervenções que nos trouxeram aqui, falta alma, conteúdo. Artisticamente, a contenção, a minimalização das intervenções é dos processos conceptual e formalmente mais complexos.
Infelizmente (?), grandes e complexas intervenções "consensuais" só se conseguem sob regimes ditatoriais... Cruzes!"
COMENTÁRIOS
Alguém me sabe explicar a razão porque, não tendo eu feito qualquer alteração à template do blog, desapareceu aqui a possibilidade de se efectuarem comentários? Já é a segunda vez que isto me acontece. E não estou a gostar....
PS: Já percebi que outros blogs se estão a debater com o mesmo problema. Entretanto um irritante bug está a atacar blogs alojados no blogger. Será que tenho mesmo que migrar para outras paragens?
Alguém me sabe explicar a razão porque, não tendo eu feito qualquer alteração à template do blog, desapareceu aqui a possibilidade de se efectuarem comentários? Já é a segunda vez que isto me acontece. E não estou a gostar....
PS: Já percebi que outros blogs se estão a debater com o mesmo problema. Entretanto um irritante bug está a atacar blogs alojados no blogger. Será que tenho mesmo que migrar para outras paragens?
14 janeiro, 2004
QUEIMAR LIVROS?
Leio e não acredito:
"Os livros que se estragam, apanham água e colam, comem-se por dentro, perderam sentido; sem capa, sem parte das folhas, estão irremediavelmente perdidos, mesmo para mim que os conservo até ao limite. Queimo-os. É um destino mais nobre que o papel a peso. As cinzas são um bom adubo. Hoje é dia de queima.".
Pacheco Pereira in Abrupto
Não pode ser verdade. São os ares das manhãs de Bruxelas que nos trazem as notícias erradas.
Pacheco Pereira, aconselho-o a dar uma vista de olhos aqui.
Leio e não acredito:
"Os livros que se estragam, apanham água e colam, comem-se por dentro, perderam sentido; sem capa, sem parte das folhas, estão irremediavelmente perdidos, mesmo para mim que os conservo até ao limite. Queimo-os. É um destino mais nobre que o papel a peso. As cinzas são um bom adubo. Hoje é dia de queima.".
Pacheco Pereira in Abrupto
Não pode ser verdade. São os ares das manhãs de Bruxelas que nos trazem as notícias erradas.
Pacheco Pereira, aconselho-o a dar uma vista de olhos aqui.
CÉLIA (4)
Foi ontem à noite que Célia perdeu o prumo. No silêncio de uma noite que começava, despertou-me do sono em que eu queria permanecer. As suas palavras saíram sem misericórdia. Não precisavam de embelezamentos de ocasião. O telefone é frio.
Pareceu-me pouco inocente a escolha da hora.
Não respondi.
Disse tão só que quero continuar a dormir. Não me apetece entrar no sonho que se me oferece àquela hora.
É tempo de resistência. Por quanto tempo?
Foi ontem à noite que Célia perdeu o prumo. No silêncio de uma noite que começava, despertou-me do sono em que eu queria permanecer. As suas palavras saíram sem misericórdia. Não precisavam de embelezamentos de ocasião. O telefone é frio.
Pareceu-me pouco inocente a escolha da hora.
Não respondi.
Disse tão só que quero continuar a dormir. Não me apetece entrar no sonho que se me oferece àquela hora.
É tempo de resistência. Por quanto tempo?
Ao menos, salvem o parque da cidade!
"E Beja, com que pode ser identificada? O que tem sido feito para lhe associar uma marca, uma imagem que a realce e a caracterize rapidamente junto dos demais portugueses, seduzindo-os a vir e voltar? Como tem sido enriquecida, como tem sido cuidada, como se tem feito evoluí-la? O que tem Beja para surpreender o visitante, marcando-lhe a memória? O Castelo? Um Museu a precisar de amparo e um Museu Militar desaparecido?"
Estas e outras questões são levantadas por Pedro Vasconcelos num artigo de opinião no Diário do Alentejo.
Leia-se e medite-se!
"E Beja, com que pode ser identificada? O que tem sido feito para lhe associar uma marca, uma imagem que a realce e a caracterize rapidamente junto dos demais portugueses, seduzindo-os a vir e voltar? Como tem sido enriquecida, como tem sido cuidada, como se tem feito evoluí-la? O que tem Beja para surpreender o visitante, marcando-lhe a memória? O Castelo? Um Museu a precisar de amparo e um Museu Militar desaparecido?"
Estas e outras questões são levantadas por Pedro Vasconcelos num artigo de opinião no Diário do Alentejo.
Leia-se e medite-se!
COMENTÁRIOS
Estão de novo a funcionar.
Estão de novo a funcionar.
13 janeiro, 2004
SISTEMA DE COMENTÁRIOS
Desde o princípio da tarde que o sistema de comentários não dá resposta.
Quem pretenda comentar algum post, pode fazê-lo para o mail que está aí à direita onde diz "Escreva-me". Serão publicados os comentários que façam referência ao título do post que se pretende comentar.
Peço desculpa por este involuntário incómodo.
Desde o princípio da tarde que o sistema de comentários não dá resposta.
Quem pretenda comentar algum post, pode fazê-lo para o mail que está aí à direita onde diz "Escreva-me". Serão publicados os comentários que façam referência ao título do post que se pretende comentar.
Peço desculpa por este involuntário incómodo.
CÉLIA (3)
Telefonou a dizer que chegara. Meia hora de diálogo circundante. Jurámos permanecer impermeáveis.
Fiquei pálido quando me rematou: "João, não andas à procura da química certa que revele o rolo que há dentro de ti?".
A última vez que me questionaram assim, parti para outros caminhos....
Telefonou a dizer que chegara. Meia hora de diálogo circundante. Jurámos permanecer impermeáveis.
Fiquei pálido quando me rematou: "João, não andas à procura da química certa que revele o rolo que há dentro de ti?".
A última vez que me questionaram assim, parti para outros caminhos....
12 janeiro, 2004
ESTAGNAÇÃO
Hoje, no programa "Triângulo de Ideias", na Rádio Pax, Fernando Silva - destacado pelo PCP para aquele debate, afirmou que no Diário do Alentejo haveria mais um suplemento, dedicado a dizer o pior sobre o POLI's!
De facto, apetece perguntar a F. Silva se há uns tempos atrás o DA não seria ele próprio um suplemento do Avante!
Mas a memória é curta...
E assim se vê a concepção que se tem sobre a liberdade de opinião!!
Hoje, no programa "Triângulo de Ideias", na Rádio Pax, Fernando Silva - destacado pelo PCP para aquele debate, afirmou que no Diário do Alentejo haveria mais um suplemento, dedicado a dizer o pior sobre o POLI's!
De facto, apetece perguntar a F. Silva se há uns tempos atrás o DA não seria ele próprio um suplemento do Avante!
Mas a memória é curta...
E assim se vê a concepção que se tem sobre a liberdade de opinião!!
PRAÇA DA REPÚBLICA DANIFICADA!
Não, não estamos em obras.
Trata-se da verdadeira Praça que, poucos meses após a inauguração das obras que puseram termo à vida do rossio bejense, já apresenta danos nas suas lajes.
Mais uma vez, o responsável pela Associação do Património local, vem manifestar a sua indignação.
Aguardam-se as reacções dos responsáveis pelas POLI'sses que têm sido feitas na urbe bejense.
PS - transcrevo, com a devida vénia, o comentário deixado por um leitor à notícia publicada no site da Rádio Pax:
Abandonaram porquê?
Esta será a pergunta a colocar perante o evidente cenário de desertificação de uma praça que, quer pela sua história, quer pela sua localização tem condições para ser o ponto de encontro dos bejenses.
Sujeita nos últimos meses a obras de requalificação por demais comentadas, a nossa praça viu-se desde há muito privada de uma vida para além dos serviços camarários e estatais. Depois das 20h não se vê vivalma, porque não há nada para fazer lá!!!
Restaurantes de qualidade na praça?Não há!
Cervejarias, cafés, esplanadas? Não há!
Animação nocturna? Há quantos anos não há actividades culturais na nossa praça?
Para que os cidadãos se reconciliem com a praça seria necessário oferecer um conjunto concertado de acções que façam retomar os hábitos de passear na cidade.
Algumas sugestões:
Porque não fazer a feira do livro na praça de república?Com os stands dos livros, um palco para pequenos espectáculos, uma ou duas tasquinhas com esplanadas. Talvez resultasse melhor do que no parque de feiras e exposições...
Porque não assinalar todos os momentos importantes da cidade e dos cidadãos na praça da república? 25 de Abril, 1º de Maio, passagem de ano só para dar alguns exemplos.
Correndo o risco de ser demasiado ambicioso, proporia que a tentasse colocar a maioria dos serviços que funcionam na praça da república numa outra zona da cidade, fora do centro histórico, de fácil acesso e com abundante estacionamento (criando uma espécie de loja do cidadão) deixando todos os edíficios vagos na praça para que se pudesse instalar na praça um comércio mais dinâmico e dinamizador do espaço.
Demasiada utopia, meus senhores? Talvez. Mas foram vocês, que governam esta cidade há tantos anos, que me ensinaram a nunca deixar de perseguir os sonhos. Ou já se esqueceram?
Não, não estamos em obras.
Trata-se da verdadeira Praça que, poucos meses após a inauguração das obras que puseram termo à vida do rossio bejense, já apresenta danos nas suas lajes.
Mais uma vez, o responsável pela Associação do Património local, vem manifestar a sua indignação.
Aguardam-se as reacções dos responsáveis pelas POLI'sses que têm sido feitas na urbe bejense.
PS - transcrevo, com a devida vénia, o comentário deixado por um leitor à notícia publicada no site da Rádio Pax:
Abandonaram porquê?
Esta será a pergunta a colocar perante o evidente cenário de desertificação de uma praça que, quer pela sua história, quer pela sua localização tem condições para ser o ponto de encontro dos bejenses.
Sujeita nos últimos meses a obras de requalificação por demais comentadas, a nossa praça viu-se desde há muito privada de uma vida para além dos serviços camarários e estatais. Depois das 20h não se vê vivalma, porque não há nada para fazer lá!!!
Restaurantes de qualidade na praça?Não há!
Cervejarias, cafés, esplanadas? Não há!
Animação nocturna? Há quantos anos não há actividades culturais na nossa praça?
Para que os cidadãos se reconciliem com a praça seria necessário oferecer um conjunto concertado de acções que façam retomar os hábitos de passear na cidade.
Algumas sugestões:
Porque não fazer a feira do livro na praça de república?Com os stands dos livros, um palco para pequenos espectáculos, uma ou duas tasquinhas com esplanadas. Talvez resultasse melhor do que no parque de feiras e exposições...
Porque não assinalar todos os momentos importantes da cidade e dos cidadãos na praça da república? 25 de Abril, 1º de Maio, passagem de ano só para dar alguns exemplos.
Correndo o risco de ser demasiado ambicioso, proporia que a tentasse colocar a maioria dos serviços que funcionam na praça da república numa outra zona da cidade, fora do centro histórico, de fácil acesso e com abundante estacionamento (criando uma espécie de loja do cidadão) deixando todos os edíficios vagos na praça para que se pudesse instalar na praça um comércio mais dinâmico e dinamizador do espaço.
Demasiada utopia, meus senhores? Talvez. Mas foram vocês, que governam esta cidade há tantos anos, que me ensinaram a nunca deixar de perseguir os sonhos. Ou já se esqueceram?
CÉLIA (2)
À despedida, repetiu-me as palavras amargas: “Nunca mais cá volto!”, mas desta vez acrescentou algo que nos surpreendeu em simultâneo “e se o fizer, é por ti”.
Até logo!
À despedida, repetiu-me as palavras amargas: “Nunca mais cá volto!”, mas desta vez acrescentou algo que nos surpreendeu em simultâneo “e se o fizer, é por ti”.
Até logo!
11 janeiro, 2004
DESPORTO REGIONAL
Para os interessados nos resultados da jornada desportiva cá da região, há aí uma página com essa informação.
É a Planície Desportiva.
Para os interessados nos resultados da jornada desportiva cá da região, há aí uma página com essa informação.
É a Planície Desportiva.
08 janeiro, 2004
PSD ALMODÔVAR
A Comissão Política de Secção do PSD de Almodôvar demitiu-se.
Mais vale tarde do que nunca!!!!
A Comissão Política de Secção do PSD de Almodôvar demitiu-se.
Mais vale tarde do que nunca!!!!
07 janeiro, 2004
MARTE
imagem:NASA/JPL/Cornell University
Para ver em formato maior:
Aqui tem a noticiada fotografia de Marte.
imagem:NASA/JPL/Cornell University
Para ver em formato maior:
Aqui tem a noticiada fotografia de Marte.
O TRÂNSITO EM BEJA, A PRAÇA DA REPÚBLICA E OS COMERCIANTES
Estou a preparar um texto sobre o assunto. Faltam-me alguns dados. Não quero cometer injustiças.
A propósito do trânsito em Beja - o caos - ouvi ontem num programa da Rádio Voz da Planície a militante comunista Susana Correia dizer mais ou menos isto: "Quem quiser andar de carro no centro da cidade, paga o estacionamento e pronto!"
De facto, só uma visão ortodoxa e seguidista da "voz do dono" podia emitir tal opinião.
Susana Correia esqueceu-se de equacionar diversos problemas. Porque não os vive. Desconhece a realidade. Vive num mundo à parte! É pena!
Já não sei bem quem disse, naquele programa, que Beja parece a 2ª Circular (Lisboa)em hora de ponta. E acrescentou, mais palavra menos palavra, esta ideia: a 2ª Circular é uma via da capital. No nosso caso, é toda a cidade que está entupida!
Ouvi isto quando tentava sair da bomba de gasolina da GALP em direcção à Rotunda do Melius. Desisti! Fui pela variante, para entrar na cidade pelo cemitério. Também aqui estava entupido.
Que pena Susana Correia não estar ali por perto!!!!
(sobre o que acabei de escrever, FP deixou o seguinte comentário, que destaco com a devida vénia:"Convido o "Praça da Republica" a contar o número de passadeiras instaladas depois de uma curva na cidade. É incrível!!! Coloquem bandas sonoras e semáforos às portas do poder local para travar as asneiras que colocam todos os dias na rua". Nem mais!)
Estou a preparar um texto sobre o assunto. Faltam-me alguns dados. Não quero cometer injustiças.
A propósito do trânsito em Beja - o caos - ouvi ontem num programa da Rádio Voz da Planície a militante comunista Susana Correia dizer mais ou menos isto: "Quem quiser andar de carro no centro da cidade, paga o estacionamento e pronto!"
De facto, só uma visão ortodoxa e seguidista da "voz do dono" podia emitir tal opinião.
Susana Correia esqueceu-se de equacionar diversos problemas. Porque não os vive. Desconhece a realidade. Vive num mundo à parte! É pena!
Já não sei bem quem disse, naquele programa, que Beja parece a 2ª Circular (Lisboa)em hora de ponta. E acrescentou, mais palavra menos palavra, esta ideia: a 2ª Circular é uma via da capital. No nosso caso, é toda a cidade que está entupida!
Ouvi isto quando tentava sair da bomba de gasolina da GALP em direcção à Rotunda do Melius. Desisti! Fui pela variante, para entrar na cidade pelo cemitério. Também aqui estava entupido.
Que pena Susana Correia não estar ali por perto!!!!
(sobre o que acabei de escrever, FP deixou o seguinte comentário, que destaco com a devida vénia:"Convido o "Praça da Republica" a contar o número de passadeiras instaladas depois de uma curva na cidade. É incrível!!! Coloquem bandas sonoras e semáforos às portas do poder local para travar as asneiras que colocam todos os dias na rua". Nem mais!)
06 janeiro, 2004
BEJA E A INTERNET
O nosso vizinho Barra Cromológica já qualificou a página da Câmara Municipal de Beja na internet. Diz: "(...)vejam lá se actualizam a merda da página da Câmara Municipal da nossa cidade!
PS: A palavra merda não foi utilizada em vão. A verdade é que a página é uma merda, sendo por isso preferível que, nos termos em que se encontra, nem sequer existisse". Uma forma polida e educada. Eu diria muito pior.
Também ali se fala no site (?) da Rádio Voz da Planície. Disse: "(...)Se não querem fazer uma página decente então, pelo menos tenham vergonha e retirem a que está disponível on-line". Nem mais.
Já aqui falei na inexistência (incompreensível) de uma página (eternamente sob construção) da Biblioteca Municipal de Beja. Se é verdade que é preferível não copiar o (mau) exemplo da Câmara M. de Beja, parece-me que seria louvável que a BMB estivesse também disponível no ciberespaço.
Por isso, é com bastante agrado que vejo o Governo Civil de Beja renovar-se na sua informação aos internautas. Desde 1 de Janeiro, o G. Civil de Beja apresenta-se na internet com uma página refrescada. Muito bem!
(Só um pequeno reparo: o administrador da página não encontrou equivalente português para a palavra staff???? A criatividade também costuma acompanhar a renovação).
O nosso vizinho Barra Cromológica já qualificou a página da Câmara Municipal de Beja na internet. Diz: "(...)vejam lá se actualizam a merda da página da Câmara Municipal da nossa cidade!
PS: A palavra merda não foi utilizada em vão. A verdade é que a página é uma merda, sendo por isso preferível que, nos termos em que se encontra, nem sequer existisse". Uma forma polida e educada. Eu diria muito pior.
Também ali se fala no site (?) da Rádio Voz da Planície. Disse: "(...)Se não querem fazer uma página decente então, pelo menos tenham vergonha e retirem a que está disponível on-line". Nem mais.
Já aqui falei na inexistência (incompreensível) de uma página (eternamente sob construção) da Biblioteca Municipal de Beja. Se é verdade que é preferível não copiar o (mau) exemplo da Câmara M. de Beja, parece-me que seria louvável que a BMB estivesse também disponível no ciberespaço.
Por isso, é com bastante agrado que vejo o Governo Civil de Beja renovar-se na sua informação aos internautas. Desde 1 de Janeiro, o G. Civil de Beja apresenta-se na internet com uma página refrescada. Muito bem!
(Só um pequeno reparo: o administrador da página não encontrou equivalente português para a palavra staff???? A criatividade também costuma acompanhar a renovação).
05 janeiro, 2004
ARROGÂNCIA LINGUÍSTICA?
O cabeça de lista pelo SPD alemão nas eleições para o Parlamento Europeu, Martin Schulz, em entrevista ao Deutsche Sprachwelt acusa as instituições burocráticas europeias de arrogância, ao subestimarem a língua alemã como língua de trabalho na UE. Seria bom que aqui em Portugal se desse uma outra atenção ao ensino da língua alemã. É que em 8 dos 10 novos países da UE fala-se alemão.
O cabeça de lista pelo SPD alemão nas eleições para o Parlamento Europeu, Martin Schulz, em entrevista ao Deutsche Sprachwelt acusa as instituições burocráticas europeias de arrogância, ao subestimarem a língua alemã como língua de trabalho na UE. Seria bom que aqui em Portugal se desse uma outra atenção ao ensino da língua alemã. É que em 8 dos 10 novos países da UE fala-se alemão.
04 janeiro, 2004
Aguardei com uma certa ansiedade poder escrever aqui:
BENFICA - 1
SPORTING - 3
Em frente leões!!!!!!
BENFICA - 1
SPORTING - 3
Em frente leões!!!!!!
02 janeiro, 2004
