28 janeiro, 2004

CÉLIA (6)

“João, que é feito da tua liberdade poética?”. Disse-lhe que não entendia a questão. O facto de revolver o sótão da tralha escrita, não significava que estivesse a desarrumar os baús das recordações.
“Mas então porque me mandaste aquele grito?”.
Às vezes apetece saber que há coisas que estão bem onde estão, tentei explicar-lhe.
“E então essa coisa de recordar, não é também…..?”. Não, não é!
É só um certificado de que há memórias que já não o são.
“E não tens nada de novo?”
Sim, tenho! “?????”
Tu.

Há palavras que deixaram de ser acessórios!

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