21 janeiro, 2004

CÉLIA (5)

Estás disponível agora?”
Em que sentido? – foi a minha reacção.
Não, não quero ir tão longe…”, disse Célia com a sua voz normalmente cativante, “só aquela disponibilidade para ouvires”.
E avancei com a habitual “desde que não me faças perguntas”, o que me obrigaria a desenvolver respostas…
Pois era mesmo para te fazer a pergunta se…”, diz, não tenhas receios! “Eu continuarei calado!”.
Foi o telefonema mais longo deste novo ano.


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