31 agosto, 2006

Lentamente


foto: pompeya.livejournal.com


... a Praça vai retomando o seu ritmo.

AS DISTRITAIS DO PSD



O Fernando Viegas, companheiro de Partido e destas lides dos blogues, editor do Almariado, premeia-me com um post para responder a um desafio que lhe deixei em comentário.
O assunto resume-se em breves linhas: eu sou, cada vez mais, contra a existência dessas estruturas intermediárias que se chamam "Distritais". O Fernando acha que as elas "servem como representação corporativa de um conjunto de secções e têm competências bem definidas em termos estatutários" e julga "que deve haver uma estrutura intermédia entre as secções e as direcções nacionais".
Sem colocar em causa os seus argumentos, eles levantam-me, porém, algumas dúvidas, decorrentes da experiência de quase 27 anos de militância no PSD.
As Distritais têm sido, em minha opinião, uma ferramenta usada quer pelas estruturas nacionais quer por algumas regionais para defender interesses pessoais, para a promoção de emergentes individualidades locais e last but not least para, nos períodos em que o PSD está no governo, distribuir as suas peças pelos lugares deixados vagos em postos de administração pública. As Distritais não definem políticas para as regiões, de acordo com o ideal do Partido, nem tão pouco têm contribuído como mais valia na definição dessas políticas. Sendo constituídas de forma a fazer o equilíbrio entre as "tendências concelhias", a sua prática é, por isso, fragilizada, por forma a agradar a gregos e troianos. Os exemplos que conhecemos não abonam em favor das Distritais.
Houve um tempo, julgo que já com Durão Barroso, em que este reunia directamente com as concelhias. Pareceu-me que era um primeiro passo para "acabar" com mais essa "portagem" entre os órgãos nacionais e os concelhios.
Provavelmente os Partidos, e o PSD em particular, sentem necessidade de que haja uma entidade a um nível intermédio, mas quando se verifica que os partidos democráticos vão revendo os seus estatutos de forma a que o líder nacional seja eleito directamente pelos militantes, não vejo razão para que este procedimento não evolua, também, para as estruturas concelhias, dotando-as de mais instrumentos para a definição das políticas locais. Tal não seria impeditivo de estratégias comuns. Mas os militantes sentir-se-iam com voz e as estruturas nacionais teriam a certeza de levar a cabo políticas emanadas das estruturas locais.
É este o meu contributo para a questão (que julgo não ser abordada nos forum social-democratas).
Quantos aos exemplos citados pelo Fernando Viegas, o caso que me está geograficamente mais perto já mereceu, noutras ocasiões, os comentários que achei pertinentes.

Serviço Público

A Escola EB 2/3 Santiago Maior/Beja continua pioneira (em Beja) em informação disponibilizada via internet.
Constituição das turmas, manuais escolares, relação dos professores e horários (em breve), está lá tudo o que a comunidade escolar daquela Escola necessita saber.
O pormenor de divulgar antecipadamente as ementas servidas na cantina da Escola atestam o empenho dos responsáveis pela Escola (e pelo site) em prestar um verdadeiro serviço público.
Muito bem!


Os livros escolares



São um negócio. Para algumas "livrarias" serão mesmo o único momento no ano em que têm movimento/lucros.
E todos os anos, chegados ao final do mês de Agosto, temos a lenga-lenga do costume. Sobem de preço, mas sobem pouco, há uns que até mantêm o preço, a validade dos referidos é discutida, 2, 3 ou 6 anos.
É uma porra.
Arrumados os livros do ano lectivo anterior, sim, aqueles que são comprados como as résteas de alhos (só precisamos de 2 ou 3 cabeças, as outras ficam a apodrecer), chegamos à conclusão:
- cerca de 30% do manuais comprados nunca foram utilizados;
- dos outros 70%, a partir de determinada página, as folhinhas estão virgens, nunca foram tocadas, mexidas ou lidas. A respectiva matéria também não.
Arrumam-se todos à espera que ainda venham a servir a quem se segue na prole.
Qual quê!!!
Novo ano, vida nova, novos livros, as mesmas matérias, outras ilustrações.

Os livros escolares são um negócio.
Alimentado por Pais e Encarregados de Educação.
É a vida!

30 agosto, 2006

WEBLOGGERS STRESSADOS!



A malta ali no weblog já se está a passar. Há 48 horas que a "coisa" não funciona, o que quer dizer que não se pode postar, não se pode comentar, não se pode ir às entranhas dos weblogs. Enfim, um drama dos grandes, o que vem atestar que os blogues são um vício bem pior que o tabaco. Os blogues são uma droga e a malta está a ficar com síndromas de abstinência. Pelo que tenho lido na caixa de desabafos do próprio weblog, a malta está mesmo stressada e não sei se aquilo vai acabar com uma grande manifestação em frente à AEIOU ou se se jogam todos ao Rio.
Cá para mim, é verdade que lamento não ter o blogue a funcionar, mas também sabe bem esta pausa. Apesar do muito que tenho para contar.
Bem, vou continuar a apanhar calor, que o tempo não está para outra coisa.
Até logo.

29 agosto, 2006

da memória


foto: joão espinho
Beja - Cine-Teatro Pax-Julia (não sei em que ano)

A coisa está difícil

Há quase 24 horas que o weblog.com, onde a Praça está alojada, se encontra em dificuldades, tornando impossível postar ou mesmo comentar.
Segundo se pode ler no portal do weblog:

"Problema de sobrecarga no Weblog

Verificou-se um atraso no cálculo de estatísticas do Weblog, provocado por uma sobrecarga de pedidos ligados a um ataque de spam.
Esse atraso levou o servidor das estatísticas a processar informação em simultâneo com o servidor Weblog, criando um congestionamento na plataforma, tendo sido necessário desligar o serviço de uma das maquinas. A situação deve estar normalizada até ao final da tarde. Lamentamos o incomodo causado. Cátia Pitrez"

Aguardemos pois!

Já agora: alguém vem aqui à Praça velha?

This page is powered by Blogger. Isn't yours?