21 junho, 2006

Águas do Alentejo Sul

Estará hoje, de novo, em discussão no executivo camarário, a criação de uma Empresa Intermunicipal para a gestão das águas (em alta) em 9 municípios. O assunto regressa à discussão após as dúvidas surgidas sobre o relacionamento entre esta E.I. e a EMAS.
O que eu não vejo é qualquer tipo de discussão pública sobre que modelo de gestão queremos para as águas.
À fúria nacionalizante de Sócrates, contrapõe-se com a municipalização das águas.
Dois modelos distintos e com custos distintos.
No primeiro é o utilizador que paga o que gasta. No segundo são todos os contribuintes (os municípios "cobrem" o défice das tarifas baixas).
Pelo meio há o espectro da privatização, os fundos comunitários, a alienação do património já existente, etc..
Mas não vejo (leio) ninguém preocupado com esta questão.
Há por aí alguém que contribua para clarificar as águas?

Comentários surgidos entretanto:

Tentando ajudar…..A empresa Aguas do Alentejo Sul, é uma empresa intermunicipal ou seja irá ter capital maioritariamente público, facto que se encontra reflectido nos estatutos, por isso não existe o espectro da privatização. Ao contrário dos sistemas multimunicipais, onde o capital é maioritariamente detido pela empresa Aguas de Portugal, SA, existindo ai o espectro real da privatização. Voltando, a relação entre a AAS e o EMAS é muito simples, a AAS fica com a gestão em alta, ou seja grosso modo representa a gestão e exploração das ETA/ETAR, condutas adutoras e principais reservatórios, e o EMAS, tal como os serviços municipalizados das outras edilidades, com a gestão em baixa. Com esta abordagem quem cobra o consumo de água aos munícipes continua a ser o EMAS/Serviços Municipalizados….
Posted by: Freerider | junho 21, 2006 09:43 AM

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