18 fevereiro, 2004
JAZZ NA CASA DA CULTURA
O Improvisos ao Sul faz a sua apreciação ao concerto a que tivemos oportunidade de assistir/ouvir, ontem na Casa da Cultura, em Beja. Leiam o que escreve quem sabe do assunto.
Da minha parte, e sobre o concerto, destaco:
1 - A excelência técnica dos músicos em palco: o percursionista (Vicki), que já vimos actuar com Pedro Jóia e "Os Ciaganos d' Ouro", esteve no seu melhor. Conseguiu estabelecer um permanente diálogo harmonioso com o baixo e "libertou-se", sem magoar, da guitarra de Pedro Madaleno. Lukas Fröhlich no trompete, demonstrou que tem virtudes como executante e compositor. A "tarimba" dos bares e clubes de Berlim, onde também pratica sons latinos, esteve bem evidente. Espera-se que esta sua curta passagem por Portugal lhe deixe saudades de voltar.
2 - Se bem que Miles Davis pairou por momentos no espírito de quem ali esteve, notei, em algumas passagens, umas lufadas de Pat Metheny (salvo as devidas diferenças, acentuadas pela falta de um piano acústico e vocalizações), o que me surpreendeu agradavelmente.
3 - O som: na Casa da Cultura não se pode exigir mais. As condições do espaço atrapalham até o melhor músico.
4 - O público: frio, como a casa que o albergava. Não estabeleceu empatia com os músicos, que lhe retribuiram com a mesma moeda.
Consideração final: repita-se esta iniciativa, de divulgação do Jazz, pois Beja tem público para aderir. (Curiosamente, esperava ver uma casa composta pelos muitos amantes do jazz, que sei que os há aqui).
Da minha parte, e sobre o concerto, destaco:
1 - A excelência técnica dos músicos em palco: o percursionista (Vicki), que já vimos actuar com Pedro Jóia e "Os Ciaganos d' Ouro", esteve no seu melhor. Conseguiu estabelecer um permanente diálogo harmonioso com o baixo e "libertou-se", sem magoar, da guitarra de Pedro Madaleno. Lukas Fröhlich no trompete, demonstrou que tem virtudes como executante e compositor. A "tarimba" dos bares e clubes de Berlim, onde também pratica sons latinos, esteve bem evidente. Espera-se que esta sua curta passagem por Portugal lhe deixe saudades de voltar.
2 - Se bem que Miles Davis pairou por momentos no espírito de quem ali esteve, notei, em algumas passagens, umas lufadas de Pat Metheny (salvo as devidas diferenças, acentuadas pela falta de um piano acústico e vocalizações), o que me surpreendeu agradavelmente.
3 - O som: na Casa da Cultura não se pode exigir mais. As condições do espaço atrapalham até o melhor músico.
4 - O público: frio, como a casa que o albergava. Não estabeleceu empatia com os músicos, que lhe retribuiram com a mesma moeda.
Consideração final: repita-se esta iniciativa, de divulgação do Jazz, pois Beja tem público para aderir. (Curiosamente, esperava ver uma casa composta pelos muitos amantes do jazz, que sei que os há aqui).