31 agosto, 2003

Sempre que posso, dou uma espreitadela ao AVIZ. Coisas interessantes.
Destaco aqui:
"NOITE, O QUE É?, 7. Um estranho mundo de coincidências e de esperas. Pensamos nas mesmas coisas, nas mesmas palavras, nas mesmas fotografias. Pés a chapinhar na água, a luz dos relâmpagos, passeios sem destino, um sopro, coisas que ficam por dizer, guardadas. E aromas, cheiros: café, bolachas, bolo, um cigarro."

E mais:

"NOITE, O QUE É?, 6. Uma voz. Uma música, o vento desta manhã, a tempestade («a tempestade também és tu dentro do meu coração»), os carros que passam ao longe. Inventa-se uma língua estranha, cativante, a meio da noite — sem mágoas, sem profecias."

Gosto.

E é também por ali que se fala de Joni Mitchell. Interessante seguir esta troca de opiniões.


Não há ninguém que me ensine a publicar fotografias aqui na Praça?
Contributos agradecem-se: bejensealentejano@yahoo.com.br

A informática tem coisas muito interessantes. Desde que instalei um firewall, sei quem é que quer entrar na minha "casa" sem minha autorização. Nos últimos dias sofri ataques vindos da Alemanha, USA (S. Francisco), Suiça, Itália e o mais recente veio do Irão.
Será que posso dormir descansado?
Parece que sim :))))

Fui a Barrancos. Revisitar velhas amizades. Já lá não ia há mais de uma década. As festas deixaram de ter interesse desde que os "media" devassaram a tradição. Mas agora fala-se num regresso às origens. Gostei de ver Barrancos. Adorei ver os meus amigos. Conversas soltas com encadeamento. Como é costume entre gente que ama a liberdade.
Depois deixarei aqui as minhas impressões.
Mas quero só fazer aqui uma referência: para lá, fui por Pias, Moura, etc...! Em 10 anos, só mudou o lugar dos buracos na estrada.
Para cá, vim por Espanha. Sim, porque ali cumpriu-se um Plano Rodoviário Nacional. As estradas são verdadeiras. Existem. Por cá, não passam de uma imaginação.
"Vá para fora, cá dentro!" - mas use as estradas espanholas, apetece dizer.
Este País tem futuro?

27 agosto, 2003

Um amigo, JCD (serás tu, João, que tens Dias....?), certamente companheiro das lides do click, pergunta-me porque faltam aqui fotografias da minha autoria. Pois é, se eu soubesse como é que isso se faz....
Mas se alguém estiver interessado em ver algumas coisas que a minha câmara fotográfica tem registado, dê uma voltinha por esta comunidade fotográfica. Está em alemão, mas......uma imagem vale mais que mil palavras :)). Pode encontrar algumas coisas sobre o Alentejo.
Voltando a JCD, os seus jaquinzinhos são saborosos e vale a pena fazer-lhe uma visita.
Um abraço para ti.

25 agosto, 2003

Um desafio à colega do ao_sul: para quando um encontro real? Temos que começar a combinar um encontro de bloguistas alentejanos, não é?

Li, com agrado, que este ano a autarquia vai poupar os automobilistas às agruras do dia da "Cidade sem Carros". Não fazia sentido que, com tantos impedimentos e dificuldades criados a quem anda de carro, se fossem organizar mais uns tantos martírios para impedir que as pessoas utilizem os seus veículos particulares. Aliás, sempre achei este dia sem carros uma pura encenação, com muito folclore e propaganda. Porque, objectivamente, nada de concreto e consequente resulta desses dias. Mais um ou dois carros de transporte público, desses que nós vemos deitar um imenso fumo negro - poluidor, certamente, e nada mais. A aposta deveria centrar-se na educação cívica, logo nos bancos das escolas, promovendo, com muito maior regularidade, acções que despertassem os jovens para os temas ambientais.
Mas fica aqui esta nota. Afinal, só a zona das Portas de Mértola é que vai ficar sem carros nesse dia comemorativo.
Até parece que leram o que eu aqui escrevi no dia 6 de Agosto.

13 agosto, 2003

Fui dar uma volta, curta, por algumas esplanadas da cidade.
Cheguei a uma conclusão: poucas são as que se apresentam como tal. Há por aí quem pense que, pelo facto de colocar umas cadeiras e umas mesas à porta do seu café ou pastelaria, tem logo ali uma esplanada.
A maior parte dos espaços que visitei são efêmeros. Isto é, vivem para 2 ou 3 mesitos do ano. Estão ali para as noites (algumas) acaloradas do Verão alentejano e nada mais. Depois, lá para Setembro, arrumam-se as cadeiras e fica-se à espera que regresse a canícula. Isto é: os proprietários destes estabelecimentos comportam-se como os seus congéneres algarvios.
Ora, uma esplanada é um espaço que não se pode confinar ao sabor do clima.
Basta andar pela Europa para vermos esplanadas repletas de gente durante todo o ano. Por essa Europa existe mesmo o culto das esplanadas.
É evidente que não se pode exigir muito a quem já tem dificuldade em vender um pastel de nata e uma bica.
Por isso, as "esplanadas" deveriam ter outros aliciantes e atractivos, oferecerem outros produtos que não os que habitualmente servem no interior das suas casas.
Depois, e isto mete-me muita confusão, à meia-noite as "esplanadas" morrem!
Como é que é possível que, quando para muitos começa a noite, se inicie a arrumar e a aprisionar cadeiras e mesas, impedindo os noctívagos de disfrutarem de uns bons refrescos ao ar livre?
Mais ainda: a música que alguns fundamentalistas persistem em oferecer aos seus clientes, é de fugir. foi assim ali no Largo em frente ao Museu. Será que não haverá mais nenhum CD para além daquele que compraram na Feira de Alvito de há anos atrás?
São questões que aqui deixo.
A cidade precisa de se modernizar.
Mas primeiro temos que modernizar algumas mentalidades.

Mais um alentejano a falar para o mundo. O Manuel Azinhal diz coisas interessantes no seu O Sexo dos Anjos.
Daqui da Praça da República, mandamos um abraço.

11 agosto, 2003

Mais uma novidade alentejana na blogosfera. É bom saber que o Alentejo ainda mexe.
Tomei conhecimento deste blog através do já reconhecido ao_sul.
Apetece dizer: vivó Alentejo!


08 agosto, 2003

Está demasiado calor para falar de obras.
Agora o que faz mesmo falta é que a água volte a correr nas torneiras.
A simpática funcionária da EMAS disse-me, ao telefone, que o problema está no Roxo e nas condutas da água. Está muito calor e as condutas rebentam.
Perguntei-lhe se se vislumbrava para breve o restabelecimento da água: "Vamos lá ver". Não lhe vi a cara, mas pareceu-me pouco optimista. Será que tenho que ir tomar os meus duches para outro local que não seja abastecido de água pelo Roxo?
A vida vai ficando difícil.

Não posso deixar de referir o feito. Foi na 4ª feira. O velhinho Alvalade deu lugar ao Alvalade XXI. Numa grande noite para o futebol nacional.
Uma vitória incontestável do meu clube sobre os ingleses do Manschester United. Foram 3-1!
Regozijo-me por saber que ao_sul também veste de verde.
Sobre o tema, já os jornais da especialidade deram publicidade. Só espero que os leões continuem a mostrar a sua raça.

06 agosto, 2003

Perguntaram-me se aqui só se falava de obras e da reconversão urbana. Não senhor! Aqui fala-se de tudo. O blog fala da cidade, dos cidadãos, etc...
Por isso, o meu próximo comunicado será sobre outro tema relacionado com a nossa querida urbe.
Que tal se for sobre as ínumeras, excelentes e acolhedoras esplanadas da nossa cidade?

A Praça lá continua a sua marcha lenta. Também não é de estranhar. Com todo este calor, os operários não têm muita força para os árduos trabalhos.
Quase em fase de conclusão, segundo os optimistas lá da praça, está a Rua de Lisboa. Optimistas, sim! Como se a Rua de Lisboa acabasse ali nos semáforos. Ainda não perceberam que aquela Rua acaba logo a seguir ao Cemitério? E que enquanto o Parque da Cidade (ehehehehe este vai ser o paraíso para uma certa gente que eu cá sei....) não estiver concluído a Rua de Lx está em obras? Por isso, ó senhor vereador-porta-voz-representante-administrador-e-sei-lá-mais-o-quê-vitor-silva, não venha enganar o povo a dizer que a Rua de Lisboa está quase pronta!
Bem, e o Largo de S.João lá se vai lentamente transformando numa pista labiríntica. Ora corta aqui e acrescenta ali; vira à esquerda e vira à direita! Mas a obra avança! Prioridade: erigir obstáculos para os veículos. Se a intenção é mesmo acabar com o trânsito no centro da cidade, para quê andar a construir aqueles rebenta amortecedores? Acabem já com o trânsito que assim poupam-nos algumas dezenas de euros.
Com a fobia anti-carros, só se espera que este ano os doutos e engenheiros pensantes lá da praça não nos venham com a treta do "Um dia na sua cidade sem o carro". Ao menos deixem-nos gozar este prazer até ao fim! E como têm andado a fazer a vida negra aos automobilistas, perdoem-lhes (nos) ao menos esse dia. Pode ser que alguns deles (eu não), quando forem as eleições autárquicas ainda se lembrem desse vosso gesto de boa-vontade.
Com este calor e com toda esta panóplia de obras já não apetece viver nesta cidade.
Foi você que falou em qualidade de vida?

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