27 novembro, 2003

Reacções ao meu comunicado anterior.

Sabia que o texto “A Europa do pacto Violado” iria provocar algumas reacções.

A primeira veio da Suécia, de um amigo de longa data, que quis, ao telefone, discutir os modelos possíveis para a construção de uma Europa igualitária. Fez-me um reparo: onde digo “países de 1ª e os outros de 2ª”, eu deveria dizer “países de 1ª e os outros”, ficando por saber quantos e quais seriam os constituintes do bloco de 1ª. Agendámos para as férias de Natal um aprofundamento da conversa.

Aqui, em espaço próprio, ficaram até agora 2 mensagens, que transcrevo:

1) Posted By: carlos a.a. 11/27/2003 6:03:33

"Está assim dada uma "machadada" na construção europeia"

Eu acho demasiadamente radical! Prefiro pensar que a machadada foi fatal para esta construção europeia. É tempo de iniciarmos uma outra com outros alicerces.
A edificação que temos vindo a assistir desde Maastrich é uma negação à identidade da Europa do pós-guerra, a do Estado Social, a da entrega aos interesses privados de todas as ferramentas financeiras, a do neo-liberalismo desenfreado.
Há que reinventar, com serenidade, como poderemos continuar a ser europeus sem querermos ser iguais aos EEUU.
Não sou anti-americano, sou é um europeu de NACIONALIDADE portuguesa.”


2) Posted By: Pedro Lameira 11/27/2003 8:59:04 AM

“Eu não consigo classificar a Europa dessa maneira (países mais fortes/países mais fracos), classifico-os antes de países trabalhadores e países preguiçosos (Portugal quanto a mim pertence aos últimos). Espanta-me este seu artigo, principalmente porque sei que o João conhece muito bem a Alemanha e os Alemães (com todos os defeitos que possam ter, ninguém os pode acusar de serem preguiçosos).
Quanto a Portugal só se pode queixar de si mesmo, nós fomos os primeiros a não cumprir as nossas obrigações perante a Europa. Recebemos ajudas para progredirmos, tal qual os nossos vizinhos Espanhóis, mas ao contrário deles não soubemos investir, não evoluímos e o pior de tudo regredimos. Hoje estamos a pagar essa factura. Os culpados e responsáveis desta situação... bem deixemos isso para uma outra ocasião.”


Prometo que voltarei a este assunto.




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