22 novembro, 2003

Quem vier a Beja, vai notar que o Castelo está diferente. Desculpem, não é o Castelo, é a sua torre, lá bem no cimo. Obras de conservação. Algumas ameias ameaçavam cair. O Castelo, esse, continuará como sempre. Sem vida, com horário de funcionário público (e respectivas greves). O Castelo, que baptizaram de ex-libris da cidade, é um monumento morto, onde nada acontece. Nada naquele local apela ao turismo. A zona circundante é feia e está cheia de carros. Mesmo ao lado, no Largo da Sé, que poderia ser a ante-câmara do Castelo, amontoam-se diariamente dezenas de carros. Nem espaço há para que os noivados que ali se celebram possam ser ainda mais brilhantes. A venda ambulante, que até poderia dar vida aquele espaço, é uma fonte de lixo e pouco mais.
Concordo - o Castelo é mesmo o ex-libris de uma cidade que, a pouco e pouco vai morrendo e definhando. É pena.
Nasci aqui e tenho pena se um dia tiver que voltar a ir-me embora. Como já muitos o fizeram.
Será que ainda vamos a tempo de salvar a urbe bejense?

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